Pesquisadora do ICe investiga a relação entre sono, sonhos e ENEM

A ansiedade é uma velha conhecida dos candidatos em provas de seleção. Com o Exame Nacional do Ensino Médio, o ENEM, não é diferente. Pelo segundo ano consecutivo, o concurso será realizado durante a pandemia – desta vez, com uma boa melhora do quadro de saúde pública devido à vacinação, mas ainda assim, em meio às mudanças acarretadas pela Covid-19. É esse cenário que a pesquisadora Priscilla Kelly, do laboratório de Sono, Sonhos e Memória, do Instituto do Cérebro da UFRN, investiga no seu doutorado, sob orientação do professor Sidarta Ribeiro.

A pesquisa “Sono, sonhos e ENEM” investiga as relações entre qualidade do sono, ocorrência dos sonhos e desempenho acadêmico. Os participantes precisam ter entre 15 e 25 anos e serem candidatos da edição de 2021 da prova. “A primeira etapa é aceitar o termo de consentimento para participar da pesquisa, e depois responder a uma série de questionários sobre aspectos relacionados a sono, especificamente, alguns índices de sono, qualidade de sono, sonolência diurna, e também alguns aspectos com relação à ansiedade, depressão e o ENEM – e também os impactos da pandemia. Depois, os participantes da pesquisa são convidados a fazer o sonhário on-line, que é justamente o registro dos sonhos deles durante esse período agora do ENEM, a partir dessa semana até a noite anterior da última prova, que no caso é dia 28”, explica Priscilla.

Os candidatos menores de 18 anos podem participar mediante autorização dos pais. E quem não conseguir iniciar a participação até a véspera do primeiro dia de prova – dia 21 de novembro – pode começar na semana seguinte sem problemas. Para mais informações, acesse a página da pesquisa no site do Instituto do Cérebro ou o perfil no Instagram @sonosonhosenem. O contato com a pesquisadora é pelo endereço eletrônico priksb2@neuro.ufrn.br