Pesquisa investiga qualidade do sono nas pessoas durante a pandemia

A universidade de Salzburg, na Áustria, está realizando uma investigação em diversos países para entender como está sendo o sono das pessoas durante a pandemia. Em colaboração, o laboratório Sono, Sonhos e Memória, do Instituto do Cérebro (ICe) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), realizou a tradução para o português para submeter a pesquisa ao público brasileiro com idades entre 25 e 65 anos. O preenchimento do questionário leva cerca de 10 minutos e pode ser respondido através deste link.

Segundo a pesquisa, a hora habitual de dormir, os níveis de atividade e a qualidade subjetiva do sono têm um forte impacto na saúde, produtividade e satisfação geral das pessoas, mas, até agora, não está claro em que medida os fatores culturais e históricos moldam nossos hábitos. O objetivo deste estudo é, portanto, descobrir se e em que medida os parâmetros do sono e movimento variam entre as culturas e mudam devido à covid-19.

Existem duas formas de participar dessa pesquisa. A primeira e mais tradicional é através da resposta de questionários online que avalia de forma subjetiva a qualidade do sono, bem como outros fatores que podem influenciá-lo, como o estresse, o trabalho, a família, a saúde e o uso de medicamentos. A segunda é por meio de actígrafos, aqueles relógios usados para medir o movimento das pessoas, mas esses equipamentos serão limitados a poucos participantes.

Os que receberem esse equipamento se comunicarão com os pesquisadores via e-mail e vídeo-chamadas. O actígrafo é usado para examinar quando a pessoa vai dormir, quanto tempo dorme, quando levanta e quão ativo é durante o dia. O dispositivo mede o movimento e a frequência cardíaca a cada cinco minutos, por isso, deve ser usado na mão não dominante (destros usam na mão esquerda, canhotos na mão direita) por um período de sete dias continuamente, dia e noite, inclusive no banho, já que o relógio é à prova de água.

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