Se você já assistiu a uma partida de futebol paralímpico, deve ter se perguntado como os atletas conseguem jogar mesmo sem enxergar. O segredo está na bola que tem um dispositivo emissor de som, cuja função é facilitar a localização do objeto pelos jogadores. Nesse exemplo é possível perceber uma relação entre o som emitido e a posição da bola no campo.
A Neurociência fez uma descoberta recente que ajuda a entender melhor a associação comportamental entre som e localização no contexto social dos ratos. A pesquisa foi publicada na revista Frontiers pelo professor do Instituto do Cérebro (ICe) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Diego Andrés Laplagne e por Martín Elías Costa, do Departamento de Física da Universidade de Buenos Aires (Argentina). Os pesquisadores perceberam que os animais produzem vocalizações ultrassônicas que funcionam como sinais sociais transportando informações espaciais sobre o emissor.
Confira a reportagem completa sobre a pesquisa do professor Diego Laplagne no Boletim Especial da UFRN:
https://sistemas.ufrn.br/portal/PT/imprensa/boletim_especial/20821168