O que é?

O Brasil apresenta enormes desafios nas áreas de meio ambiente, saúde, educação e tecnologia. Para dar conta das dificuldades do presente momento e as do futuro, precisamos melhorar o ensino de ciências para os alunos do ensino médio. Em especial, acreditamos ser fundamental compreender que o desenvolvimento do conhecimento científico é um processo lento, trabalhoso, com avanços graduais e progressivos e muito dependente da perseverança dos cientistas e das instituições que os apoiam. Para isso, é fundamental articular o “fazer ciência” das universidades públicas brasileiras ao “ensinar ciência” das escolas públicas, de forma ética, transparente e horizontal. Acreditamos que a neurociência e o Instituto do Cérebro podem contribuir para esse movimento. Mas por quê?

Podemos dizer que a neurociência é o ramo da ciência interessada em compreender o funcionamento do sistema nervoso, e sua relação com o corpo e o ambiente em que esse corpo está inserido. Durante a adolescência, um período de grandes transformações em nossos corpos e mentes, formulamos diversas questões que, ao nosso ver, podem ser usadas como mote para o ensino de ciências e do método científico de maneira geral.

Isso porque é nesse período que nos deparamos com questões a respeito de nossa identidade, sobre nossa percepção do mundo, nosso controle motor, nosso pensamento, memória, emoção e finalmente, nossa própria consciência. Acreditamos que ao trabalharmos essas dúvidas, nós poderemos mostrar que a ciência é interessante, que ela merece nosso tempo e esforço para ser compreendida e que esse conhecimento pode nos levar a uma vida melhor e mais feliz. E por quê?

A falta de um pensamento científico crítico favorece a proliferação das pseudociências, de boatos, notícias falsas, especialmente na internet e nas redes sociais. A solução para o problema da desinformação passa necessariamente por uma educação científica de qualidade. Isto porque a ciência se baseia no pensamento livre e não-dogmático, fundamentado pela crítica e pela razão. Em um ambiente rico em educação científica, o indivíduo torna-se mais autônomo em relação ao mundo ao seu redor, sendo capaz de construir sua própria leitura da realidade baseada em fatos.

Para isso, criamos o Laboratório Aberto: um espaço para a criação e desenvolvimento de um programa que facilite o acesso de professores do ensino médio a um ambiente de produção de conhecimento em neurociência, o Instituto do Cérebro. Nossas atividades incluem palestras, rodas de encontro sobre temas de interesse da neurociência e oficinas de experimentação. Para mais informações sobre oportunidades abertas, clique aqui

Equipe

Claudio Queiroz
Coordenador

Eduardo Sequerra
Coordenador Adjunto

Emily Aragão
Voluntária

Bruna Lorena
Voluntária

Gabriel Baumann
Voluntário

Ana Augusta
Voluntária

Wygna Xavier
Voluntária