Seminário discute soluções para defeito na formação do tubo neural

Os defeitos do tubo neural (DTN) estão entre os defeitos congênitos graves mais comuns diagnosticados em fetos humanos e recém-nascidos, com uma estimativa de 300 mil ou mais recém-nascidos no mundo todo a cada ano. Esse tema será tratado nesta sexta-feira, 31, pela pesquisadora Laura Borodinsky, da Universidade de Davis (EUA), que discutirá sobre os Mecanismos de sinalização durante a formação do tubo neural em mais uma edição do projeto Seminários em Neurociências do Instituto do Cérebro (ICe) da UFRN. A transmissão acontece às 10h50 pelo canal do ICe no YouTube.

Drogas antiepilépticas e defeitos de tubo neural - Nossa Ciência

Os DTN resultam da falha no fechamento do tubo neural durante o desenvolvimento fetal precoce. Uma combinação de fatores genéticos e ambientais parece regular a formação do tubo neural. Notavelmente, dois fatores ambientais, a suplementação periconcepcional de folato e os medicamentos antiepiléticos, reduzem e aumentam a incidência de DTNs por mecanismos pouco claros.

Pesquisadores introduzem o embrião Xenopus laevis como modelo para determinar os mecanismos celulares e moleculares envolvidos na ação do folato e da droga antiepiléptica durante a formação do tubo neural. “Descobrimos que em ambos os casos, em vez de uma ampla regulação da expressão gênica, esses fatores ambientais facilitam ou interferem nos mecanismos de sinalização específicos necessários para os eventos que ocorrem nas células da placa neural durante a formação do tubo neural”, explicou Laura.

Segundo ela, a elucidação dos mecanismos de formação do tubo neural contribuirá para melhoria das terapias preventivas para DTN e para abordar preocupações gerais sobre consequências não intencionais resultantes da suplementação de folato, níveis ideais de folato, drogas antiepilépticas inseguras e grupos de risco.

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